domingo, 25 de novembro de 2012

A rainha do pop irreverente Lily Allen


Muito provavelmente hoje a ex party-girl Lily Allen está em casa comendo um pedaço de bolo do primeiro aniversário do seu filho Ethel com o marido Sam Cooper, nessa sua nova fase mamãe. E enquanto o menino comemora 1 aninho (Feliz aniversário Ethel!), Lily já está gravidíssima de outro, que deve nascer no final do mês que vem.
Com o casamento e todos esse babies, a cantora inglesa de 27 anos está afastada dos palcos há 2, e fez a última turnê em 2009, quando passou pelo Brasil pela segunda vez, depois da trágica apresentação em 2007 no festival de música Planeta Terra de São Paulo, com Lily errando as letras de tão bêbada que estava. Hoje em dia a inglesa já não é mais assim, e quase não aparece nos tablóides ingleses, mas também deixou um pouco de lado sua carreira, causando saudades nos seus fãs, que querem de volta Lily nos palcos usando vestidos rodados ou shorts curtíssimos.

Lily grávida de 9 meses de Ethel ao lado do marido
Recentemente Lily declarou em uma entrevista que só tem usado pijamas e moletons, e que tem achado uma luta estar em dia com a moda. Mas nem sempre Lily esteve de mal com o mundo fashion e já foi garota-propaganda da Chanel, além de cantar em um desfile de 2009, recebendo elogios de Karl Lagerfeld.
Lily para Chanel
O estilo de Lily mudou bastante de uns tempos pra cá. Assim que o seu primeiro álbum foi lançado, o Alright, Still, ela costumava aparecer por aí usando vestidos rodados e tênis esportivos, geralmente tudo com muita cor. Depois quando emagreceu uns bons quilos, passou a usar mais meia-calça com shortinhos jeans, e diminuiu a paleta infinita de cores do seu guarda-roupa. Essa fase foi em 2009 quando ela fez o show no Brasil, usando um short jeans, uma blusa preta com um decote enorme nas costas e saltos pretos, que trocou logo no início por um par de tênis. 

Lily e sua Chanel
Em uma fase magérrima!
Se seu estilo mudou ao longo dos anos, sua música se manteve fiel ao tipo de pop que a consagrou. Com dois álbuns que misturam canções calminhas com outras mais aceleradas, algumas letras são ácidas e irônicas como Alfie e LDN, outras falam de relacionamentos como Littlest Things, I Could Say e Chinese. Não importa sobre o que seja, a voz fraquinha de Lily faz com que eu ame todas as suas músicas, e até mesmo um cover de Womanizer da Britney Spears fica melhor quando cantado por ela.


Seu primeiro single lançado foi Smile, que fala de decepção amorosa. Até aí nada demais, não fosse a irreverência na letra da música e no clipe, e o modo com que ela lida com as investidas do garoto que a quer de volta. Logo de cara ela mostrou que era uma menina com atitude cantando pop. Parece simples hoje em dia, porque já nos acostumamos com esse modelo, afinal a americana Katy Perry cantou que beijou uma garota e a inglesa Eliza Doolittle seguiu a mesma linha do pop atrevidinho da sua conterrânea Lily Allen. Mas antes de 2006, o pop estava no marasmo, e todos só conheciam a fórmula provocante do pop americano. As letras de Lily são divertidas, engraçadas, tem sempre um quê de rebeldia e são inteligentes. 


 Difícil falar de Lily sem falar nos escândalos. Hoje, esperando seu segundo filho, a encrequeira melhorou consideravelmente, mas quem não lembra do barraco em plena premiação da GQ entre ela e Elton John, com Lily bêbada enchendo sempre sua taça de uma garrafa Champagne que estava no chão, respondendo Elton com palavrões? Não apenas isso, Lily parece ter a língua maior do que sua própria estatura e já virou sua metralhadora contra os meninos do The Kooks, e as cantoras Katy Perry e Amy Winehouse. Depois, se desculpou dizendo " Sou baixinha, gordinha e feia, e disfarço minha baixa auto-estima fazendo esse tipo de coisa". Relaxa Lily, seus fãs não acham nada disso de você.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Alison Mosshart, a VV do The Kills


Cantora e guitarrista do The Kills, parceira artística de Jamie Hince, e amiga de Kate Moss, Alison Mosshart não poderia ser mais cool do que já é. Além de tudo isso, o estilo da americana que nasceu na Flórida no final dos anos 70 é totalmente irresistível.
Alison VV como é conhecida, começou sua carreira em 1995 com a banda Discount, que se dissolveu em 2000, quando ela fundou o The Kills ao lado do britânico Jamie Hince, que usa o apelido de "Hotel". Eles se conheceram quando Alison estava de passagem pela Europa, e depois não se soltaram mais. Os dois passaram um tempo compondo à distância, até que VV se mudou de vez para Londres. De lá pra cá quatro albums já foram lançados, o de estreia é o Keep on Your Mean Side (2003), o segundo é No Wow (2005), o terceiro é o Midnight Boom (2008) e o mais recente o Blood Pressures, de 2011. Impossível dizer qual é o melhor, apesar da minha preferência ser claramente pelos dois últimos. Os primeiros acho que são muito garage rock, o som muito sujo, muita guitarra e todas as músicas aceleradíssimas. Já Midnight Boom nos presenteia com melodias mais suaves como a de Black Baloom e Goodnight Bad Morning, mas eu particularmente gosto do CD inteiro. Em Blood Pressures a música Satellite estourou e tocou bastante por aí, e na minha opinião ela é uma das únicas músicas da dupla que ficam na cabeça.

                                                      Satellite e sua vibe "road movie"




Pelas fotos acima dá pra perceber que a VV ama uma calça justa, bem skinny, uma camiseta podrinha, um paletó jogado por cima, e botinhas de salto. Esse é seu uniforme, que acompanha o cabelão bagunçado (poupei vocês da época dela de cabelo rosa) e as vezes um chapéu. Gosto também quando ela usa um casacão de onça ou de pele (espero que seja FALSA, francamente) ou aquela jaqueta de couro preto que todo mundo tem, mas nela fica muito melhor.

Alison e Jamie Hince, do The Kills
 Apesar de The Kills ter ganhado mais destaque, nem só disso é feita a vida de Alison, essa é apenas sua banda mais famosa. Ela também faz parte da The Dead Weather ao lado de Jack White e Jack Lawrence (dois integrantes do Racounters) e também Dean Fertita (Do Queens of the Stone Age). Além disso ela já fez uma música em parceria com o Placebo, chamada Meds, que por sinal é incrível, nunca canso de ouvir.

 Abaixo algo que criei no Polyvore (eu poderia morar nesse site) pensando no estilo da VV. 

A little bit rocker


Pull&Bear , $29 / Pull&Bear fur coat, $48 / J Brand red jeans, $205 / Alexander Wang heel boots / Ray-Ban wayfarer sunglasses
 

Até a próxima!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Charlotte Gainsbourg


Charlotte Gainsbourg já nasceu sob o signo de dois grandes ícones: Ela é filha da atriz inglesa Jane Birkin, que fez sucesso no final da década de 60, início da de 70 na cena de cinema francesa, e do cantor e compositor Serge Gainsbourg. Apesar de ser franco-inglesa, Charlotte sempre morou e estudou na França, tirando o período em que frequentou uma escola na Suiça.

Capa do disco 5:55
 Mesmo sendo filha de duas pessoas que se tornaram de extrema importância na cultura pop ocidental, ela não se acomodou, e se mostra uma artista completa e de personalidade única e marcante. Ela já lançou 4 álbums, mas o primeiro foi com o pai na década de 80, e se chamava Charlotte For Ever. Depois ficou um longo período sem dar as caras na cena musical, e mais de 20 anos se passaram até que Charlotte lançasse três albuns de sucesso. O primeiro da sua fase adulta (em Charlotte For Ever ela tinha apenas 15 anos) foi o aclamado pela crítica e sucesso de público 5:55, que tem faixas incríveis, como a The Operation e Morning Song, minhas faves do CD, lançado em 2006. Após ela se firmar como uma cantora influenciada pelo rock, pelo pop e pelo folk (uma salada que deu certo), a inglesa lançou em 2010 o disco IRM, que se manteve fiel ao estilo do primeiro, músicas calminhas e com jeito de sonolentas, com a voz sussurrante de Gainsbourg. O interessante do segundo disco é que ela se arriscou mais no frânces, língua que sempre falou, mas que no primeiro disco só compôs uma única faixa no idioma. A música Voyage é incrível, e se assemelha pouco ao que conheço da cantora, e que quando ouvi pela primeira vez me surpreendeu para o bem, é tão enérgica, e tem um quê de Natasha Khan cantando suas músicas mais fortes. No entanto, as que mais ouço não são as cantadas em francês, e sim a conhecidinha Heaven Can Wait e a mais animada Trick Pony. O último disco foi o que achei mais diferente dos trabalhos anteriores, a voz sussurrante foi (quase) embora, e rolou vários remixes (chocada), e definitivamente tem uma pegada mais eletrônica, mas isso não quer dizer que a qualidade do trabalho tenha diminuido, e sim que agora abrange um público maior. Quem gosta de Metronomy pode desde 2011 se esbaldar com Stage Whisper, o nome do seu terceiro álbum. Achei Paradisco meio parecida com aquela música que a Kate Nash fez com o Metronomy, Ooh Maybe, por isso a associação logo de cara. O interessante de Charlotte é que a cada disco ela chega com uma surpresa, o primeiro ela mostrou o seu estilo e disse a que veio, o segundo se arriscou em faixas em francês e mais enérgicas, e o terceiro sua voz fica mais firme, e as músicas tem um fundo mais eletrônico.

                                O Clipe Terrible Angels, com direito a uma coreografia

Com tantas influências musicais, o seu estilo não poderia sair ileso dessa salada. Apesar de não ser ligada a exageros, como muitas cantoras que ousam com chapéus, batons vermelhos e roupas extravagantes, Charlotte se firmou como um ícone da moda justamente por ser clean, por sempre evitar o over. Ela costuma aparecer na rua usando calça skinny, uma camisa básica, e muitas vezes um blazer. As fashionistas que se esforçam pra estar tão na moda podem se morder de inveja de Charlotte porque sem fazer o menor esforço, e com um estilo mega básico, ela consegue ser uma cantora bem appealing à indústria da moda. Ela já posou para a Balenciaga e apareceu 5 vezes na capa da Elle francesa, além de ter um editorial lindo fotografado pela própria irmã na Vogue francesa. Recentemente, ela deu uma entrevista a Vogue brasileira dizendo que ama perfume nos outros, mas que odeia nela, e que por isso não usa. Só Charlotte poderia dar uma declaração desse tipo e eu achar lindo. Vai negar que o estilo dela é básico e sem grandes surpresas, mas que ela tem aquele je ne sais quoi que transforma qualquer camiseta branca e calça jeans em uma produção legal?


Charlotte para Balenciaga

sábado, 15 de setembro de 2012

Natasha Khan de Bat For Lashes


A inglesa Natasha Khan já lançou dois discos de sucesso, o de estreia Fur And Gold, lançado em 2006, e também o aclamado Two Suns, que saiu do forno em 2009. Daniel, do segundo álbum, foi sua única música que entrou no top 50 do Reino Unido. O primeiro disco não conheço muito, mas o segundo eu amo! Sleep Alone, Whats a Girl To Do, Peace of Mind, enfim... todas as músicas são boas! O estilo é sempre o mesmo, sua voz suave e calminha, mas há sempre um fundo de drama, que fica por conta do instrumental, e mesmo sem agitar demais, ou forçar a voz, Natasha Khan consegue passar todas as emoções. É o caso da música nova Laura, do album The Haunted Man que segue a mesma linha de todas as suas faixas, ou seja, certeza de todo o meu amor!E olha como ela aparece lindinha de cabelo curto no clipe de Laura!


Amo o seu rosto diferente, misturado, tão não típico do Reino Unido. Natasha, que é filha de pai paquistânes e mãe inglesa, já disse a diversos jornais que foi vítima de racismo na sua escola quando era criança. E foi isso que iniciou sua paixão por música, porque depois que o pai a deixava na escola, ela voltava pra casa e escutava Nirvana o dia inteiro. As crianças que a maltratavam no colégio devem estar bem arrempedidas, olha como ela é linda e estilosa hoje em dia!

Quando fui procurar no google imagens que mostrassem seu estilo, inicialmente achei um pouco confuso, afinal quase não tinha fotos dela fora dos palcos, ou fora de eventos, mas olhando com calma pude perceber o seguinte: Nos shows muita cor, capas, e também aquelas mangas morcegos, que se abrem quando abrimos os braços, sabem?! Além da sua marca registrada que é a pintura nos olhos. Ela já apareceu com aquela faixinha vermelha indígena, com um arco-íris que descia até o pescoço, e também com maquiagem imitando lágrimas, em azul, vermelho... Criatividade é o que não falta! Mas e no dia-a-dia? Obviamente sem condições de sair por aí toda pintada igual uma índia amazônica, então entram em cena brincos de pena (amo!), roupas rasgadas e soltinhas, e também lenços estampados amarrados na cabeça. De dia ou de noite, Natasha embarca sempre numa onda tribal, bem étnica.
Para nos inspirarmos em Natasha, não é preciso despenar uma galinha (ou um pavão) e sair por aí. A melhor pedida para o estilo tribal é sempre: Franjas, materiais naturais (couro, camurça), tons fechados, como o vermelho urucum, e também aquela estampa étnica clássica. Abaixo, separei umas fotos de umas amigas que sairam no estilo indígena, mas não levaram tão ao pé da letra. Curti o resultado e ficou tudo super usável.

A pintura no rosto é porque era uma "festa na tribo", mas se tirar isso dá pra sair por aí tranquilamente. Até a próxima postagem!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Florence Welch


A vocalista da banda Florence and The Machine, Florence Welch, anunciou que ficará um ano de férias. Ela disse ao Terra que como a gravadora não está fazendo pressão para o próximo disco, resolveu passar um tempo parada em Londres. Bem, não exatamente parada, porque Florence declarou que pretende praticar um jogo que adora, e que chama de Hipster Safari, apenas sentar e observar as novas tendências de moda. E já que se trata de Londres isso pode levar horas e horas. E enquanto ela se diverte com o seu jogo, a gente pode aproveitar e ouvir os dois discos, aí já aquecemos os ouvidos para o terceiro. A inglesa lançou seu album de estreia, o Between Two Lungs em julho de 2009, e depois em 2011 chegou com o Cerimonials. Os dois seguem a mesma linha, com baladinhas mais dançantes e que tocam nas rádios, e algumas músicas mais calminhas, onde reina a voz de Florence. E mesmo quando seus hits tocam sem parar, não dá pra enjoar. Tem como não amar Dog Days Are Over do primeiro disco?! Além de cantar músicas autorais, ela já gravou diversas faixas de outros atores. Amo Postcards From Italy do Beirut, prefiro até do que a versão original, e também não consigo resistir ao cover de Halo, da Beyoncé (Sim, isso existe)!






Estilo 3




Além de se destacar no mundo musical, Florence também apareceu com um estilo único e super feminino. Sempre cheia de rendas, transparência e roupas soltinhas, ela abusa de saias e vestidos, e arrisca uns chapéus de vez em quando (tem um vinho dela que amo, quase igual ao que está aqui ao lado). Tudo com o complemento do cabelo ruivo, que as vezes fica mais claro ou mais escuro, mas não importa, tá sempre lindo. Os sapatos do tipo oxford estão muito presentes também no seu figurino, e são uma alternativa menos girlie do que um par de sapatilhas, e menos "relaxado" que os tênis. E não são só os fãs de Florence and The Machine que a acham estilosa não, afinalela já apareceu na capa da Vogue UK, da Vogue japonesa e da Harper's Bazaar
também do Reino Unido.


Na montagem que fiz no polyvore, essa invenção incrível da humanidade, coloquei peças que achei que tinham a ver com o estilo dela. Blusa à venda na monki.com por 20 euros, saia River Island por 18 libras, sapatos Ollio por 18 dólares, e chapéu French Connection à venda na asos.com. Ai, eu sei que é tudo da "gringa" e isso é um saco, mas é que as peças do Brasil estão em bem menos quantidade no site que uso, mas pelo menos alguns sites entregam aqui (a taxas absurdas, confesso). Melhor mesmo é o look servir de inspiração, afinal as lojas do Brasil também são bem legais e cheias de coisas interessantes. Até a próxima!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Leslie Feist!


Foto de Kai Junemann para a Style Magazine
Está confirmado, Leslie Feist vem ao Brasil!! No último dia 21, o grupo Queremos (aquela história de cariocas empolgados juntarem uma certa quantia para trazerem o cantor ou a banda que amam, sabe?!) anunciou que a canadense fará um show no Circo Voador, no dia 24 de outubro (plena quarta-feira logo depois do festival Planeta Terra, pressinto problemas no meu sono). Provavelmente ela vai cantar músicas do seu último CD Metals de 2011, mas deve cantar sucessos anteriores também, como 1234, Mushaboom, My Moon My Man, que ela lançou como singles. Eu amo essas mais animadinhas, mas acho que a alma e a voz de Feist se revelam mesmo nas mais calminhas do CD The Reminder, como Brandy Alexander, e The Limit To Your Love. No novo cd recomendo verem o clipe de How Come You Never Go There e Bittersweet Melodies, e ouvir A Commotion, que achei muito boa e também diferente do que ela está acostumada a fazer.
Música é sempre muito bom e todos curtem, mas o que a gente quer saber mesmo é: Como feist se veste? Bem, ela abusa de muitas batinhas ou blusas de renda, camisas, jaquetas jeans com lavagem clara, e é óbvio a franjinha sessentinha bem à la Anna Karina que a acompanha desde sempre! Básica, mas investe em acessórios, como maxi colares, e não tem medo de usar chapéus (o que é um risco vamos e convenhamos), e não é que ela sempre acerta?! Aos 36 anos, tem uma carreira longa como artista, mas também tem um bom relacionamento com a moda, ou seja, nada de fashion victim, mas já apareceu em diversas revistas, e suas músicas já foram usadas em campanhas da Lacoste e Urban Outifitters. Abaixo, montei um look pra Feist!
 
Terceiro set
Blusa Oscar de La Renta: 1750 dólares.  Calça Jeans Bardot Stella: Preço sob consulta.  Chapéu Sadler: 32 dólares.  Bolsa Mango: 90 dólares.  Sapatos Arezzo: Preço sob consulta

 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ana Cañas e sua tão esperada Volta

     A cantora Ana Cañas andava sumida, mas felizmente vi uma notícia que me alegrou. Ela está de volta, e justamente Volta é o nome do seu novo cd. Ela passou um tempo em um sítio em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, onde compôs. O regime de espera foi um pouco grande, afinal desde 2009 ela não lançava nada, ano em que apareceu com seu segundo disco, o Hein?. De lá pra cá, sua música amadureceu, e também o seu estilo. Antes a paulistana descendente de espanhóis sempre optava por coisas coloridas e irreverentes, usava chapéus comprados em Londres (O que ela disse em uma entrevista ao Globo, que tinha uma coleção enorme), lenços na cabeça, e guardava os cigarros em uma cartucheira com a imagem de Jesus Cristo. Esse ano, ela continua irreverente e usando acessórios extravagantes, como maxi brincos, mas as cores sumiram um pouco, o que sempre é uma surpresa agradável na minha opinião. Abaixo fiz um breve "Get The Look", tentei montar um visu que ficasse a cara dela, mas algo que me agradasse também!





 Dois exemplos de como Ana Cañas gostava de se vestir: Muitas camisetas com estampas legais e muita cor é claro, além das suas famosas sobreposições. Eu amo!

Sem título #1


Tribal print shirt
babesta.com


Pencil skirt
$19 - desireclothing.co.uk


Converse shoes
$79 - harrods.com


Ecote hobo handbag
urbanoutfitters.com


Karen Walker Eyewear sunglasses
Que mudança! Hoje em dia UAU! Carregada no look total preto!